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Em ato no Recife, Haddad não se referiu aos três anos do impeachment de Dilma (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação/PT)

Impeachment de Dilma faz três anos e passa batido em discurso de Haddad

Em ato no Recife, Haddad não se referiu a Dilma (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação/PT)

O impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) completou três anos no sábado, 31, mas não entrou na agenda de uma das principais lideranças petistas da atualidade, o ex-presidenciável Fernando Haddad (SP). Viajando pelo Nordeste com a caravana Lula Livre, Haddad fez um discurso de oito minutos em ato realizado no Recife, mas em nenhum momento falou da ex-presidente Dilma, que, nas redes sociais, lembrou do impeachment e sugeriu que a agenda liberal vista no Brasil hoje em dia é fruto desse afastamento.

“Em 31 de agosto de 2016, dirigi-me ao povo brasileiro para alertar dos riscos que o Brasil enfrentaria com o golpe dos conservadores. O Golpe foi para implantar a agenda liberal daqueles derrotados desde 2002 pelo PT. #TrêsAnosDoGolpe #GolpeDe2016 #BrasilSobAtaque”, afirmou Dilma, que relembrou alguns dos trechos do discurso que proferiu após a confirmação do seu afastamento da presidência da República. Na ocasião, ela disse, entre outras coisas, que “o golpe” foi misógino, homofóbico, racista: “a imposição da cultura da intolerância, do preconceito e da violência”.

O assunto, abordado pelo PT nas redes sociais e por representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) que discursaram antes de Haddad no ato realizado no Recife, contudo, não foi comentado pelo petista.

Haddad centrou seu discurso em críticas ao governo de Jair Bolsonaro (PSL). Ele criticou o presidente; o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e seu assessor, Queiroz; o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL); o ministro Sérgio Moro; e o coordenador da Força Tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol. Ele falou até de Manuela D’Ávila (PCdoB-RJ), que foi vice na sua chapa nas eleições presidenciais do ano passado e fez o contato entre o hacker preso na Operação Spoofing e o The Intercept. E, por fim, pediu apoio do Nordeste para lutar contra o governo Bolsonaro e pedir a liberdade do ex-presidente Lula. (Com informações Congresso em Foco).

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