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O candidato Robinson Faria participou de entrevista no RNTV nesta quarta-feira (12) — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

Robinson Faria nega envolvimento em desvio de recursos e promete colocar salários em dia em entrevista ao RNTV1

Robinson Faria participou de entrevista no RNTV na quarta-feira (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)

O candidato à reeleição para o governo do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), negou qualquer envolvimento no esquema de desvio de dinheiro investigado pela Operação Dama de Espadas, quando era presidente da Assembleia Legislativa do Estado. Em entrevista ao RNTV 1ª Edição de quarta-feira, 12, ele também prometeu que vai pagar o 13º salário de 2017 e colocar a folha salarial em dia.

Robinson participou da terceira entrevista feita pela Inter TV Cabugi, afiliada da Rede Globo, com os candidatos ao Governo do Estado. A rodada, que foi aberta na segunda-feira, 10, com Brenno Queiroga (SD), continuou com Carlos Eduardo (PDT) na terça-feira, 11, segue até sexta-feira (14). Abaixo, há o cronograma definido por sorteio.

Programação das entrevistas

Segunda-feira (10) – Brenno Queiroga (SD) – veja como foi

Terça-feira (11) – Carlos Eduardo (PDT) – veja como foi

Quarta-feira (12) – Robinson Faria (PSD)

Quinta-feira (13) – Professor Carlos Alberto (PSOL)

Sexta-feira (14) – Fátima Bezerra (PT)

Confira a entrevista na íntegra:

RNTV 1 – Segurança pública foi o seu lema de campanha para chegar ao governo do estado e, no entanto, quase 4 anos depois, a gente tem, infelizmente, o Rio Grande do Norte com a maior taxa de homicídios em todo o país. O que deu errado nesse projeto da segurança na sua gestão, governador?

Robinson Faria – É muito bom poder estar aqui e prestar contas ao povo do estado no momento em que o povo vai decidir o novo governador do Rio Grande do Norte. A segurança, que é muito vinculada à pessoa física de Robinson, foi somente em obediência ao que eu encontrei quando eu era candidato, que andei por todo o estado, visitando casas, fazendas, sítios, aqueles momentos de alegria onde eu trabalhei na infância com meu pai, e aonde eu chegava, encontrava pequenos comerciantes que me diziam: Robinson, eu fui assaltado 11 vezes. Conheci o dono de uma padaria em Assu que foi assaltado 35 vezes. Então, essa insegurança já vinha do mandato.

RNTV 1 – Que o senhor era o vice-governador.

Robinson Faria – Que rompi com seis meses.

RNTV 1 – Que o senhor continuou como vice.

Robinson Faria – Sim, mas vice não governa. Eu não tinha função executiva. Então eu comecei a ouvir, para ser objetivo, o clamor da população. Não foi golpe de marketing, não foi peça publicitária. Eu obedeço e respeito ao povo que me elegeu para governador. O que parecia impossível, eu disse que iria abraçar a bandeira da segurança, e assim tentei desde o primeiro dia. Primeira coisa que eu fiz, de medidas, para você que tá em casa poder fazer a sua reflexão. Foi valorizar o policial militar, que não era promovido há 10, 15, 20, 30 anos. Promovi quase todo o efetivo. 88% dos nossos policiais foram promovidos. E isso devolve a autoestima do policial militar.

RNTV 1 – Mas o senhor acha, então, que faltou até o reconhecimento por parte da Polícia Militar? Porque, no final do ano passado, eles fizeram uma paralisação que acabou deixando a cidade e o estado inteiro muito em alerta.

Robinson Faria – Não estou julgando. Estou prestando contas. Eu dobrei o orçamento da Assembleia em segurança pública. A Carta Magna federal manda investir 9%. Estou investindo 15% em segurança pública. Trouxe para cá projetos modernos, como Ronda Integrada, Ronda Cidadã, na região Oeste, em Mãe Luíza. Investimos em inteligência, compramos veículos, investimos em tecnologia. Tudo o que poderia ser tomado em medidas administrativas nós tomamos. O que existe hoje, no Brasil, não é uma situação só do RN. No Ceará, que é aqui do lado, dobrou o efetivo de policial militar. E lá tá pior que era aqui. Você pode achar que não, mas tá muito pior que era aqui. Lá tem chacina, tem morte de policiais todos os dias. E não é falta de efetivo. Mesmo assim, eu fiz concurso para 1.000 policiais. Fiz para a Polícia Civil. Atendi demandas de níveis salariais que estavam atrasadas. Ou seja, eu me dediquei mundo à segurança pública, mas a segurança pública, hoje, é uma guerra brasileira. É a legislação, é a audiência de custódia. São muitas coisas para serem repensadas no Brasil. Você prende o bandido e no outro dia ele tá solto e comete um novo homicídio. Então, a culpa é de quem? É do governo ou é da lei federal? Temos que debater. É preciso um amplo debate nacional. Quando eu me elegi governador, eu fui numa audiência com a presidente Dilma. E contei a ela que me elegi, justamente, em cima da bandeira da segurança pública. E contei a ela esses relatos. E ela ficou perplexa. E eu sugeri a ela que ela chamasse todos os eleitos no Brasil, os 27 estados, os novos eleitos no Brasil, para fazer um amplo debate, isso no início de 2015, em janeiro de 2015… – Kassab estava comigo na audiência, o ex-prefeito de São paulo, Kassab, que é o presidente do PSD – para ela colocar na pauta nacional a segurança pública. Foi uma sugestão minha para a presidente da República. Então, essa pauta nunca aconteceu. Qual o papel da União na segurança pública?

RNTV 1 – Então, a culpa não é do governo?

Robinson Faria – Falta integração. Faltam políticas públicas. Não é só efetivo. Tem a questão da cidadania. Por exemplo, você coloca no Rio de Janeiro as UPPs, mas se o Estado não entra com cidadania, o município com escola em tempo integral, cultura, com lazer, o traficante vai e ocupa o lugar do Estado.

RNTV 1 – O problema é muito mais complexo, né?

Robinson Faria – É muito mais complexo.

RNTV 1 – Já que o senhor falou em efetivo, no plano de governo do senhor, o senhor disse que vai fazer concurso público para todas as áreas. Então o senhor reconhece, no plano, que precisa de efetivo. Com que dinheiro? E ainda tem a questão da Lei da Responsabilidade Fiscal. Como é que essa conta vai fechar?

Robinson Faria – De um lado você me pergunta por que a segurança não está boa, e do outro lado você pergunta como é que eu vou pagar essa conta. Veja como foi difícil eu governar esse estado. Eu recebi o estado mais quebrado do Nordeste. Tenho estudos que comprovam isso. Vou mostrar no guia eleitoral. Dos 9 estados nordestinos, o estado mais falido do Nordeste era o Rio Grande do Norte. Somado a isso, a Petrobras que quebrou, os 7 anos de seca e a crise brasileira. E a falta, também, de ajuda, que eu não estive nenhuma do governo federal. Então, eu governei só. Enfrentei tudo só. Então, não queiram achar que Robinson pode consertar em 4 anos de crise o que não fizeram em 20, 30, 40 anos lá atrás. Então, a cobrança eu sei que é do governador, é do meu cargo, tenho que responder, sou obrigado a responder e não me incomodo em responder.

RNTV 1 – E como é que fecha a conta então?

Robinson Faria – A conta está fechando. Eu peguei o estado que estava com mais de R$ 1 bilhão de despesas em cima da receita, e estamos hoje, com menos de 100 milhões de reais. Então estamos colocando as contas em dia. Temos a menor folha do Brasil, de cargos comissionados do país. Aí você fala: o governador não faz um choque de gestão. Eu quero que me expliquem, esses candidatos, o que é que eles chamam de choque de gestão. Demitir o efetivo, que eu não demiti. Porque temos 0.5 de cargos comissionados. No Acre, que é um pequeno território, tem 5 vezes mais. Então, o menor custeio é o nosso. Temos um estado enxuto. O que falta é receita, mas nós estamos fechando.

RNTV 1 – Para fechar essa conta, o senhor precisou usar, desde a gestão passada, o senhor precisou recorrer ao Fundo Previdenciário, o Funfirn, pra poder pagar os aposentados e os pensionistas. Como repor, já que esse fundo tinha quase R$ 1 bilhão e hoje ele tem pouco mais de R$ 100 milhões? O senhor, em determinado momento, falou que faria essa recomposição até o final deste ano. Ou não tem mais este prazo?

Robinson Faria – Vou ter mais 4 anos.

RNTV 1 – Para 2018 já não vai, né?

Robinson Faria – Vou ser reeleito. Eu vou consertar. Estou consertando o estado. O estado está quase em dia. Eu peguei um estado que estava com o trem fora do trilho. E o estado está no trilho. Eu só sou candidato porque eu quero concluir minha missão. Como concluir a missão? O estado estava falido. As empresas estavam indo embora. O desemprego aumentou. Não tinha segurança jurídica. Hoje, temos segurança jurídica em todo o estado. Tem a lei do camarão, a lei do acesso ao crédito para o pequeno produtor rural, do artesanato, do turismo que explodiu, recuperamos empresas que foram embora por conta de legislação, somos o maior produtor de energia eólica do país, e 2/3 nasceu no meu governo, trouxe para cá a maior empresa do mundo de energia solar, que vai nascer uma nova cadeia produtiva. Trouxe o hotel Vila Galé, para Touros, 2 mil empregos diretos. Então, temos muitas conquistas. O aeroporto comercial de Mossoró, que vai ajudar Mossoró a fomentar emprego e renda. Queria que o povo conhecesse, para poder me julgar, as coisas boas que eu fiz. Parece até que eu só fiz gerenciar crise. Não. Eu gerenciei crise, eu governei o passado, governei o presente e governei o futuro. Eu tenho 1.200 obras para prestar contas ao povo. Não pude prestar contas porque não tive tempo, porque eu estava trabalhando, em silêncio.

RNTV 1 – Mas o governo do senhor chegou, de fato, a 1.200 obras?

Robinson Faria – Pode conferir. Eu convido a você que está em casa, por exemplo, para conhecer as UTIs que eu fiz. 120 leitos de UTIs. Não são piores nem melhores do que qualquer leito de UTI do hospital privado mais caro do Brasil. Acabamos a fila da morte. Fiz 49 escolas em tempo integral. Não tinha nenhuma. Era zero. Uma vergonha. Era zero. Nove escolas técnicas. Tudo isso serve para segurança pública. A questão prisional, por exemplo. Lembra de Alcaçuz? Do presídio feito na gestão de quem? Do candidato a governador, o Carlos Alves. Ele que fez. Ele era o secretário de Justiça. Ele que fez. Um presídio que todo mundo fugia para matar, para roubar, para assaltar. Eu não. Eu peguei um presídio em chamas, destruído, o mundo todo cobrindo, era mídia do mundo todo, e eu consertei. Hoje é um presídio de segurança máxima. Não teve mais uma fuga no meu governo. Então olha o antes e o depois. Compara a gestão anterior e compara a minha gestão. Eu peço ao povo para comparar. Para conhecer a Moema Tinoco, que estava parada há 20 anos. O anel viário metropolitano. Natal, primeira capital do Brasil 100% saneada. Temos muito o que comemorar. O viaduto depois da ponte da Redinha. Acabou com aquele trânsito gigantesco. Eu tive lá numa carreata, eu fui lá comer uma tapioca com ginga, e o dono de uma bodega lá me disse, o dono de uma lojinha lá me disse: governador, eu passei 20 anos esperando esse viaduto. Temos que olhar também quantas coisas boas nasceram. O agronegócio que explodiu. O turismo que explodiu. De 23º, agora somos o 3º no Brasil.

RNTV1 – Mas ainda em relação ao turismo, a história do hub, acabou Natal perdendo, porque Ceará e Pernambuco receberam muitos vôos e Natal acabou não recebendo mais nenhum voo internacional…

Robinson Faria – Sabe porque perdemos o hub? Porque lá a classe política se une quando passa a eleição. Desarmam o palanque da campanha, quem ganhou e quem perdeu se une em favor do estado. Aqui não. Desmontaram o palanque da campanha e voltaram em Brasília para boicotar o meu governo. Além disso eu fui o governador boicotado em Brasília.

RNTV1 – Candidato, tem uma pergunta que a gente tem que fazer aqui, que é o anseio de muita gente, que é servidor público, famílias de servidores públicos, inclusive. O governo enfrentou uma dificuldade, algo em torno de dois anos, para colocar os salários em dia. Tinha atraso, passava de um mês para o outro. Sofrimento para quem estava dependendo do salário do governo. Conseguiu colocar (em dia) há alguns meses. E o 13º salário do ano passado para quem ganha acima de quatro mil reais, quando é que sai?

Robinson Faria – Agradeço a sua pergunta e faço uma reflexão com quem está em casa, você que é servidor público, que é enfermeiro, que é policial, você que é médico. Quais seriam as opções do governador, se nós só tínhamos 0,5% de cargo comissionado e o menor custeio do Brasil? Não resolveria a questão da folha em dia. Teve auditoria com a Deloite, a melhor empresa do mundo de autoria, fiz um censo em Brasília com o Ministério da Previdência. Então enxugamos as anomalias. O que tinha de errado na folha em tirei. Mesmo assim não resolveu. O que restava ao governador? Uma decisão dificílima, que era dar uma canetada e mandar para casa, a lei até me facultava esse direito, 20 mil servidores. Eu achei que não deveria fazer isso, porque minha consciência, meu mandato de governador não é mandato de ambição, é um mandato em que governo procurando fazer justiça social.

RNTV1 – Aproveitando o que o senhor está falando, em janeiro o senhor lançou o RN Urgente e a gente colocou uma aspa aqui do que o senhor disse naquela época: “Nós vamos enxugar o estado, fazer a despesa caber dentro da receita, vamos diminuir a quantidade de secretarias, excluir órgãos da gestão estadual, diminuir a quantidade de cargos e reduzir a folha”. Uma grande parte disso não foi feito. Secretarias não foram cortadas…

Robinson Faria – Mas você não pode diminuir servidor efetivo. É ai que está a minha resposta que eu não consegui terminar, que você lembrou-se muito bem, você é muito inteligente, tem uma memória muito boa e lembrou-se daquela reunião. Não escapa nada. Eu pergunto a você que é servidor se o governador agiu certo ou agiu errado. É melhor ter atrasado e eu ter perserverado para colocar em dia a folha, ou mandar para casa 20 mil pais que iam chegar em casa e dizer à esposa, dizer aos filhos…

RNTV1 – Em um segundo mandato do senhor, o servidor pode ter certeza que o senhor não vai tomar essas atitudes?

Robinson Faria – Não vou tomar, ao contrário, já está em dia. Essa questão do servidor é muito importante.

RNTV1 – Há uma previsão para o pagamento do 13º?

Robinson Faria – Já era para estar em dia 100%. Tive duas oportunidades. Uma de conseguir o dinheiro em Brasília, lá com o TCU, que foi dado ao Rio de Janeiro, foi dado do Rio Grande do Sul e, de forma inexplicável, eu pude estar com o cheque para pagar, de mais de meio bilhão de reais, pra botar a folha em dia em janeiro de 2017, e de forma inexplicável, no outro dia, cancelaram o cheque para colocar a folha em dia, que era uma Medida Provisória que foi dada ao Rio de Janeiro, ao Rio Grande do Sul, a vários estados. De forma inexplicável, as forças ocultas, não pude pagar o servidor porque o dinheiro foi cancelado. Agora eu estava com o dinheiro para pagar de uma operação de crédito que já foi feita várias vezes – Iberê fez, Wilma fez – que é adiantamento de receita de royalties. Como tem o fundo garantidor da Arena, como é essa operação de crédito? Você substitui o dinheiro do royalte por ICMS, que é muito mais seguro para o BNDES e para o Banco do Brasil. O Banco do Brasil já homologou. Só que o TCE entrou com uma ação para eu não utilizar essa operação de crédito, quando, no passado, várias vezes aconteceu. Então, tudo isso eu tenho que enfrentar.

RNTV1 – Então, por enquanto, não há previsão?

Robinson Faria – Não. Nós vamos vencer. Com essa operação de crédito do Banco do Brasil ou BNDES, nós vamos pagar todo o décimo.

RNTV1 – Quando?

Robinson Faria – É que, quando eu falo, cria uma expectativa.

RNTV1 – O prazo não é para a gente. É para o servidor…

Robinson Faria – Quando eu arranjei o dinheiro em Brasília, deu no que deu. No outro dia, estava cancelado. Então eu prefiro agora o servidor esperar e amanhecer o dinheiro na conta. Não vou mais anunciar data. Vou cumprir minha palavra e minha missão e tentar lutar, perseverar para colocar a folha em dia. Só falta um pedaço. 85% já estão com o décimo pago e o servidor está 100% em dia.

RNTV1 – A gente vive um momento em que a sociedade pede uma moralização da política e o senhor está sendo investigado no STJ por obstrução de Justiça, em relação à (operação) Dama de Espadas – o senhor foi citado várias vezes por Rita das Mercês, que é ré na Operação Damas de Espadas, por desvios de dinheiro da Assembleia Legislativa quando o senhor era presidente. E agora, recentemente, Raquel Dodge, procuradora-geral da República, pediu que continuassem as investigações, porque há indícios de caixa 2 na campanha do senhor ainda na Lava Jato, na delação de Ricardo Saud, quando ele fala que o senhor teria recebido 10 milhões de reais em troca da privatização da Caern…

Robinson Faria – Muito boa a sua pergunta, excelente, para poder até colocar a verdade, que é com a verdade que eu vou me eleger de novo governador. Eu não tenho nenhum dano de consciência. Meu patrimônio é um patrimônio 100% honesto. Na verdade, 80% é de herança, de famílias que trabalharam, lutaram no setor privado. Todos os bens que eu tenho têm origem. Eu coloco o meu importo de renda para a maior e melhor empresa de auditoria do Brasil e do mundo para investigar toda a minha evolução patrimonial, os meus gastos, o que eu comprei, o que eu vendi. Eu vendi mais do que comprei. Então eu não tenho necessidade de obter um centavo de dinheiro público. Até porque a minha consciência não permite isso. Estou totalmente tranquilo quanto a essa acusação. Quem pratica o mal quer encontrar um troféu e o troféu sempre é o governador do estado.

RNTV1 – Então, o senhor quando era presidente da Assembleia não tinha nenhum conhecimento desse esquema de desvio de dinheiro?

Robinson Faria – O tempo é senhor da razão. Você falou de Raquel Dodge agora. A JBS foi o maior estardalhaço do mundo. Me acusaram de vários crimes, os irmãos Batista, os homens mais ricos do Brasil. Ai a Raquel Dodge disse que o governador Robinson Faria está livre de qualquer ação de natureza penal. Só restou agora uma ação eleitoral, que não é criminal.

RNTV1 – Mas ela reconheceu que há indícios de caixa 2…

Robinson Faria – Mas o tempo vai mostrar que não aconteceu. Tudo meu foi declarado. Eu estou aqui com a consciência tranquila. Tanto antes, quando me imputavam crimes penais, da JBS, ficava todo mundo com dúvida comigo. Agora que ela arquivou…

RNTV1 – Ela arquivou o do seu filho e pediu para continuar (o seu), só que passou para o TRE…

Robinson Faria – E os meus dois processos de natureza penal, os dois foram arquivados. Tinham três acusações lá daqueles irmãos que o Brasil todo conhece e acusou muita gente. Inclusive a senadora Fátima Bezerra está acusada. A Tribuna do Norte que faz parte do grupo de vocês da Inter TV, tem uma matéria que diz que ela recebeu dinheiro de Ricardo Saud por fora. Então ela também vai ter que se explicar. O meu já está resolvido. Ela tem que se explicar. Ai você falou aqui de violência. Eu vi que essa semana o chefe do sindicato do crime do RN, ele declarou apoio a Fátima e me chamou de opressor. Ou seja, eu sou acusado de ser um governador que cuida da segurança. E os bandidos que comandam no Rio Grande do Norte o sindicato do crime, querem Fátima governadora porque acham que com ela vai ser moleza. E comigo é opressão. Porque eu enfrentei. Eu enfrentei três rebeliões.

RNTV1 – A maior da história do Rio Grande do Norte. Três rebeliões e três vezes que o estado recebeu tropas militares para reforçar a segurança…

Robinson Faria – Claro. Porque o sistema prisional estava ultrapassado. Os caras fugiam para roubar, matar, roubar e assaltar e vender drogas. Hoje temos Alcaçuz que eu recuperei totalmente, segurança máxima. Fiz o presídio em Ceará-Mirim, fiz concurso para agentes penitenciários, e temos elogios do Fantástico, que fez uma matéria com o estado mostrando do caos ou case. O que era antes, Alcaçuz, e o que é hoje Alcaçuz.

RNTV1 – Mas continua em calamidade, o sistema penitenciário, a segurança e a saúde do estado.

Robinson Faria – Eu acho que a parte de segurança é calamidade do Brasil. Porque o Rio de Janeiro está com tanque de guerra, intervenção federal, Marinha, Exército e Aeronáutica e o povo não sai de casa com medo. O Ceará tem toque de recolher. Pergunte a um jornalista do Ceará, você que é muito bem relacionada, como é que está o Ceará hoje. Tem toque de recolher do PCC. Então é muito bom você olhar só para o seu estado. Vamos olhar para o Brasil. Temos que ter uma integração. (Com informações G1 RN).

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