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Tuerte Amaral Rolim, diretor da Unidade Operacional da Petrobras no RN e no Ceará. Ao fundo, Wagner Diniz Boni, atual gerente-geral da Refinaria Clara Camarão (Foto: Igor Jácome/G1)

Petrobras garante que não haverá demissões com mudanças na Refinaria Clara Camarão

Tuerte Amaral Rolim e Wagner Diniz Boni, atual gerente-geral da refinaria em Guamaré (Foto: Igor Jácome/G1)

“Não tem volta”, diz o gerente geral da Unidade de Exploração e Produção da Petrobras no Rio Grande do Norte e no Ceará, Tuerte Amaral Rolim, sobre a mudança na administração da Refinaria Clara Camarão a partir do próximo ano. A estrutura, que fica no município de Guamaré, distante cerca de 170 quiômetros de Natal, sairá da área de refino da companhia para o setor comandando por ele, virando um “ativo industrial”.

Essa mudança causou uma reação política no estado, no início de novembro, envolvendo reuniões de deputados e senadores potiguares com técnicos da estatal. Houve até audiência no Senado sobre o assunto. A preocupação era com o “rebaixamento” da refinaria, que vinha alcançando uma série de recordes de produção de derivados do petróleo, além de uma possível onda de demissões no setor petrolífero, que representa cerca de 30% do produto interno bruto da indústria norte-riograndense. Isso não vai acontecer, segundo Tuerte.

Refinaria Clara Camarão, em Guamaré (Foto: Igor Jácome/G1)

Atualmente, 700 funcionários, entre próprios e terceirizados, trabalham no pólo de Guamaré. Desse total, 215 atuam diretamente na Refinaria Clara Camarão. “Todos vão continuar onde estão”, argumenta o representante da Petrobras. Porém os responsáveis pela administração da refinaria devem ser relocados. As mudanças fazem parte das medidas administrativas da empresa para reduzir gastos, com um impacto, total de R$ 35 milhões. (Com informações do G1 RN).

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