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Hillary Clinton garantiu indicação como candidata do Partido Democrata à disputa pela Presidência dos Estados Unidos (Foto: Lucy Nicholson/Reuters)

Hillary Clinton será a primeira mulher a disputar a presidência dos Estados Unidos

 Hillary Clinton garantiu indicação como candidata do Partido Democrata à disputa pela Presidência dos Estados Unidos (Foto: Lucy Nicholson/Reuters)
Hillary Clinton, candidata do Partido Democrata à disputa pela presidência dos EUA (Foto: Lucy Nicholson/Reuters)

Em momento histórico na política da maior democracia do mundo, a ex-secretária de Estado e ex-senadora norte-americana Hillary Clinton foi confirmada nesta terça, 26, como a candidata do Partido Democrata a presidente dos EUA nas eleições deste ano.

Mulher do ex-presidente Bill Clinton, Hillary enfim conquistou a nomeação democrata depois de ter perdido para o atual presidente americano, Barack Obama, nas prévias de 2008. Agora, pela primeira vez, um dos dois grandes partidos americanos terá uma mulher na disputa pelo cargo de presidente dos EUA.

A candidatura de Hillary veio com o apoio de quase 3 mil delegados democratas na convenção do partido, realizada na Filadélfia, na costa leste dos EUA. Ela precisava dos votos de ao menos de 2.382 delegados. Agora, ela se prepara para disputar o cargo hoje ocupado por Obama contra o polêmico empresário Donald Trump, escolhido como o candidato do Partido Republicano, nas eleições de 8 de novembro.

O concorrente de Hillary no partido, o senador Bernie Sanders, estava presente ao evento e recebeu votos de mais de 1.800 delegados. Ao fim do anúncio dos votos, num ato de forte simbolismo, Sanders assumiu o microfone para abrir mão publicamente de sua candidatura e possibilitar que Hillary fosse escolhida por aclamação.

O ato de Sanders foi provavelmente a tentativa mais forte de unir um ainda dividido Partido Democrata. O clima na legenda piorou na semana passada, com o vazamento de e-mails que dão a entender que a liderança do partido trabalhou para sabotar a campanha do senador. Ontem, também na convenção, ele chegou a ser vaiado ao pedir que seus apoiadores agora endossassem Hillary, reiterando a posição que anunciou há duas semanas.

A candidata democrata espera herdar os votos conquistados pelo senador nas primárias, especialmente em Estados onde ele se saiu bem e as pesquisas apontam uma disputa apertada entre Hillary e Trump. Resta saber se ela vai abraçar bandeiras de Sanders como tornar as universidades públicas gratuitas, aumentar os impostos sobre os mais ricos e ampliar o controle sobre o setor financeiro. (Com informações da BBC Brasil e Reuters).

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