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Na imagem, uma pessoa traga 1 cigarro (Foto:

Fumante com coronavírus tem 14 vezes mais chances de morrer pela doença

Na imagem, uma pessoa traga um cigarro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Fumantes diagnosticados com Covid-19 têm 14 vezes mais chances de morrer do que pessoas não fumantes. O alerta é da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), que esta semana lançou em seu site uma campanha voltada à conscientização sobre os perigos de fumar.

O presidente da Socesp, João Fernando Monteiro Ferreira, ressalta que “o fato de os fumantes estarem mais propensos às infecções virais e a probabilidade de morte 14 vezes maior quando a Covid-19 infecta fumantes, de acordo com estudos realizados, faz deste um bom momento para se pensar em tratamentos antitabagismo”.

Segundo a associação de cardiologistas, o tabagismo enfraquece o sistema imunológico e torna mais lenta a reação do corpo às infecções. A capacidade pulmonar reduzida, comum em fumantes, também aumenta o risco de desenvolver as formas mais graves das infecções.

Além disso, a Socesp afirma, em sua página no Facebook, que “os danos que o cigarro provoca no organismo podem ser comparados aos prejuízos da forma mais grave da Covid-19”. A diferença é que o novo coronavírus danifica o sistema respiratório em questão de dias, enquanto o tabagismo prejudica o corpo ao longo dos anos.

Ferreira lembra que o cigarro é “a principal causa evitável de morte e encurta a vida de homens em 10 anos e de mulheres em 12 anos”.

De acordo com a entidade, o Brasil ocupa o 8º lugar no ranking mundial de tabagistas. São 7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens fumantes.

No entanto, o número de brasileiros que mantém o hábito de fumar caiu 38% nos últimos anos. Eram 9,8% em 2019 que afirmavam ter o hábito de fumar, enquanto em 2006, o índice era de 15,6%. (Com informações Poder 360/Agência Brasil).

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