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Lançamento da operação dos Correios na área de telefonia móvel, em São Paulo, nesta segunda-feira (6) (Foto: SÉRGIO CASTRO/ESTADÃO CONTEÚDO)

Correios começam por São Paulo a vender chips do seu serviço de celular; meta é alcançar todos os estados até o fim do ano

Lançamento da operação dos Correios na área de telefonia móvel, em São Paulo, nesta segunda-feira (6) (Foto: SÉRGIO CASTRO/ESTADÃO CONTEÚDO)
Lançamento da operação dos Correios na área de telefonia móvel, em São Paulo (Foto: Sérgio Castro/Estadão Conteúdo)

Os Correios começaram nesta segunda-feira, 6, a vender chips de celular. A venda será implantada aos poucos e começou em 12 agências de São Paulo. Até o final de março, informou a estatal, os chips estarão disponíveis em 164 unidades de toda a região metropolitana da capital paulista. O chip custa R$ 10.

Em seguida, o serviço passará a ser oferecido em Brasília e Belo Horizonte. A meta é alcançar todos os estados do Brasil até o fim deste ano.

A oferta ocorre por meio da Correios Celular, uma parceria dos Correios com a empresa EUTV. Toda a infraestrutura de telecomunicações será de responsabilidade da EUTV. Os Correios usarão a rede de agências e a rede corporativa de dados. A EUTV usa a infraestrutura da TIM para a oferta de telefonia móvel.

Inicialmente, serão vendidos chips e recargas de um plano pré-pago. O plano exigirá recargas mensais de R$ 30 e dará direito a 100 minutos em chamadas de voz para qualquer celular ou telefone fixo, ou 100 SMS.

O pacote inclui ainda 30 dias de internet móvel, com 1 GB de franquia, sem corte no serviço quando o cliente atinge o limite de dados. Além disso, o cliente, informou os Correios, o uso do aplicativo WhatsApp é grátis (ou seja, não desconta da franquia), assim como a navegação pelos sites www.correioscelular.com.br, www.correios.com.br e www.brasil.gov.br.

A partir de 2018 os Correios começarão estudos para definir a viabilidade da oferta de planos pós-pagos.

Crise 

Os Correios enfrentam uma crise financeira. A previsão é que o prejuízo em 2016 tenha sido de quase R$ 2 bilhões. Em 2015 a estatal já havia registrado um prejuízo de R$ 2,1 bilhões. (Com informações do G1, Brasília).

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